por Aprigio Vilanova
O estado de Minas Gerais ocupa a segunda posição, em números absolutos, na exploração do trabalho infantil, com 349 mil crianças e adolescentes, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2011.
O Pnad de 2006, realizado com os dados de Minas Gerais, constatou 375 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, em comparação com os dados de 2011 são 25 mil crianças a menos na situação de exploração.
A maior incidência do trabalho infantil está nas áreas urbanas, e fora da região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o Pnad de 2006 a questão étnica é marcante na exploração, o abismo social existente no Brasil entre negros e brancos se reproduz também na exploração do trabalho infantil.
Segundo os dados de 2006 das crianças brancas mineiras 8,4 % estavam trabalhando, das crianças negras 16% trabalharam. As desigualdades entre negros e brancos no Brasil se reproduz também na exploração do trabalho infantil. As crianças negras exploradas pelo trabalho infantil é o dobro das crianças brancas