Mariana Borba e Nathália Viegas
A rede que “protege” pode assumir a forma de uma armadilha. Não saber se portar diante as redes sociais pode trazer consequências negativas para quem faz da internet um diário pessoal. Estas plataformas virtuais permitem um reconhecimento muito maior e rápido, dificultando a reversão de uma imagem não desejada criada em função da da superexposição.
Na visão de Martha Gabriel, especialista e palestrante internacional sobre Marketing Digital, a solução seria a educação digital. Ao incluir o indivíduo na comunidade on-line é necessário ensinar como utilizar-se positivamente das ferramentas e como se proteger dos perigos da internet.
“Muito se fala no Brasil de inclusão digital, mas pouco se fala de educação digital. Se nós incluirmos sem educar, vamos estar colocando uma arma nas mãos das pessoas contra elas mesmas”
A rede social é pública, muito do que é postado pode ser visto por milhares de pessoas. Cada um tem direito a seu próprio espaço, a superexposição intencional ou não ultrapassa essa barreira, rompe a proteção pessoal e fere a privacidade. Portanto o que você não faria em um espaço público deve ser evitado na internet.