Kaio Barreto e Viviane Ferreira
Segundo algumas leituras do Calendário Maia, o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012, o que não ocorreu. Mas como podemos observar com o passar dos anos, o planeta está sofrendo grandes transformações. Calma, não estamos falando de aquecimento global. As transformações que evidenciaremos aqui são as relações sociais entre os quase 7 bilhões de habitantes que povoam o globo.
O que pretendemos por em cheque, é como essas transformações ocorrem e traçar uma linha de raciocínio sobre quais eram e quais são os impasses e perspectivas que a comunidade LGBT enfrenta. Será que algo mudou desde os anos 60? Será que a última geração foi quem deu o “boom” para a abertura das discussões? Você irá saber como vivem, trabalham e lutam por seus direitos os gays no Brasil. Iremos traçar um perfil que vai desde o “machão parado no tempo”* até as organizações que lutam e garantem visibilidade ao movimento.
Cabe a nós também, problematizar a questão da religião e da saúde e suas maneiras de se relacionar com o público gay. Como as novas e velhas doutrinas encaram essa orientação? Algo mudou? Quando surgiram os primeiros casos de HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency virus), eles foram diretamente associados ao público gay. Houve evolução deste pensamento desde a descoberta em 1983?
De fato, vivemos em um mundo que morre a cada segundo. Como diria uma música dos Titãs nosso mundo é instável. “Quinze minutos de fama, depois descanse em paz.”
* O jornalista Arnaldo Jabour sobre o deputado federal Jair Bolsonaro
Talvez seja interessante falar sobre a questão do “você pode ser gay, desde que não deixe que ninguém saiba”. Ou seja: marginalização (no sentindo mesmo de levar para as margens) que a sociedade -praticamente – exige . Busque alguns grupos gays universitários como fontes.
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